O escuro medo de tudo
O antigo e presente medo
Temo que
coisas apareçam e
que traços
me esqueçam.
Temo que a noite
fria e o barulho
do silêncio me
deixem surdo.
Talvez no
escuro eu tema
mais o presente
do que o futuro.
E vem com o
medo o temor
que me gela
os pulsos.
Eu só tenho
esse mundo e
o que eu sinto
me paralisa em
um segundo.
Quem sabe
o meu medo
do escuro não
me torne mais
seguro.
Quem sabe
o escuro do
meu medo me
mantenha em
apuros.
Se na noite
pouco eu vejo,
estará no céu meu
único rumo.
E se as estrelas
sentissem o
medo de estarem
sozinhas
no espaço
escuro.
E se a Lua
soubesse que
seu brilho é
uma luz na
incerteza do breu
do meu aflito
mundo.
E se você soubesse
que minha mente
não controla o
pavor que tenho
ao olhar a imensidão
completa do obscuro.
E que cada
som que escuto
parece um sussurro
de alguém encoberto
por de trás do vulto
escuro.
Como eu temo
temer o sentimento
por trás do inseguro.
E é mais que
tudo, mesmo
com os olhos
abertos eu não
enxergo luz no final
desse túnel.
Não me pergunte
por que temo
tanto o
escuro.
Não tenho
respostas
para a escuridão
que paira por todo
o universo
em ascenção.
Porque o que eu
temo vem
de todas
as dimensões.
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