O que eu vivo dentro da barraca

O QUE EU VIVO NA BARRACA

São doces momentos azuis
são quentes, são loucos
são meus.

Escondem o verde entre
a tela. Como se vivesse
na sela, só que
aberta.

São feitos de
cetim, são amargos
doces momentos.

São tanta coisa
sem ser nada.

São por dentro o que
se tem por fora.

São o descanso
de uma tarde
úmida.

São a paz e a
imunidade.

O que eu vivo na
barraca não é de mecher
a bola furada.

É puramente um bolha
sagrada.

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