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Mostrando postagens de janeiro, 2020

A procura por um bom sinal

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Já possuí um sinal melhor - Aqui o sinal já foi bom. Conseguia tudo o que queria. Era livre e me banhava em uma velocidade que me arrepiava os cabelos. - Hoje não, permaneço presa e desligada do tempo em que fui me formando até que deixei e perdi tudo o que tinha. - Volto a dizer que aqui o sinal já foi ótimo, fascinante. Hoje só ando pela rua procurando algo ou alguém capaz de satisfazer minha busca por um maravilhoso sinal. - No meu tempo o sinal quando era dado, sempre era correspondido. Mas hoje não. - Hoje todo mundo procura algo e ao mesmo tempo se contenta com algo nenhum. - Mas comigo não vai ser assim. Vou ficar parada, procurando um sinal capaz de preencher esse meu coração vago. - Tem que haver algum sinal vindo de algum lugar, não posso ser a única em busca de um bom sinal. - Sim, eu quero o melhor sinal que existe. Não vai ser qualquer sinal capaz de me satisfazer. - Não me contento com um sinal medíocre, de baixo valor ou incapaz ...

Pássaro Proibido

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Solto está o pássaro proibido Cuidado, é visto que á beira de um horizonte a sua liberdade se faz de forma plena e consciente. Sem o perigo de ser um pássaro proibido que é capaz de voar, de cantar e de se enxergar dando o seu mais belo voo e mesmo em sonho  não se distancia da sua ânsia por liberdade. Solto ou deitado na cama, andando avoado ou desligado de que cada passo dado será um bater de asas por entre a sua alma. Andand o no escuro ou  voando á beira de um muro. Cada  caminho  traçado  é um voo executado e  cada voo é um andar com os pés trovejados. Me mostre o que ele é na frente do espelho e te ensinarei que fixo se encontra nos céus. Mesmo não tendo asas, mesmo não possuindo um bico e nem plumagens brilhante, ele se encontra mais solto no ar do que preso na terra. E aí mora todo o problema sem moléstia. Se indiferente é com o que pisa em terra, não pode estar ligado ao que sonha em pleno ar....

O buraco no meio do quarto (Rascunho)

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O BURACO NO MEIO DO QUARTO CENA I (Quarto simples com uma luz escura focada no centro; uma escrivaninha de madeira com uma muda de Espada de São Jorge e papéis em branco junto com canetas; outra cadeira no canto esquerdo e no direito; um colchonete no chão esquerdo; um grande buraco no centro do quarto oscilando com a luz escura. A cena começa com o personagem andando pelo quarto, sentando e levantando da cadeira). - (sentado ao som de vibrações de planetas fala de frente para o público) Eu não sei, não faço ideia do horário ou tempo atual. Devo viver para além dos relógios… Porém sempre aqui e sempre sentindo alguns olhares por cima de mim. (Andando pelo quarto fitando as paredes e o público) Não imagino de onde  este sentimento possa estar vindo. (Rindo) - Quem sabe vem das estrelas e do brilho de um belo pôr do sol. E olhando também para cima, vejo que existem tantas coisas nesta vida que também nos observam. - São tantas criaturas que ainda não conhecemos, mas que estã...