Veneninho mortal

testando novos venenos... Um, dois três...


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- Isso vai acabar irritando-o... Eles sempre repetem o que fazem. Uma hora a coisa não vai só explodir como vai paralisa-lo. 

- E vejamos bem, como dito no sábado passado: trouxeram um menino morto. Me espanta que continue andando... Se não fosse por uma péssima memória, ficaria sempre martelando seus pensamentos dentro dele mesmo.

- Não sabe que esteve na sua mair exaltação e que de uma pé ao outro transformou-se no que sempre abomina.

- Pode até ter consciência do que sou e do que pode se tornar, mas acabará se perdendo dentro de si mesmo.

- Se eu não conseguisse passar por seus fracos trechos e freixos, não conseguiria manter um controle e conquistar tudo o que ainda não conquistei e olha que conquistarei tudo envenenando... Derrubarei tudo o que construir, esmagarei cada (des)ação e farei com que faça isso com as suas próprias mãos.

- E ainda que isso pareça pouco, seu FOGO não tem lugar perto da tempestade de água fria que além de congelar, desilude.

- Congelarei sua alma até que não reste mais nenhuma chama, suas patas estarão podres debaixo do solo úmido.

- Seu coração estará parado e onde quer que não esteja, estará em lugar nenhum.

- Sim, voltará ao nada da mesmo coisa que o fez surgir como um tudo. Queimando, em terra ou sobre as águas, estará ali pedaços do que já foi um corpo.

- Não depende só de mim, eu sei, mas minha parte já está pagada pois além de controlar o seu o corpo, controlo o seu SOL e controlo o seu eu.

vou nascendo, nascendo e crescendo...

sou orvalhos...

sou oásis, uma perfeito ilusão
de um completa fantasia.

Mas infelizmente, 
sou como ele.

E por final, alimentarei seus sonhos

e antes que se esqueça de mim,

como um escorpião em cima da tartaruga;

irei lembrar-lo da nossa natureza.